Minhas vistas doem, minha barriga cheia até parece uma procissão, daquelas que enchem as pernas de mentes ocas. Cabeça, costas, rins, joelhos, dos dedos aos olhares, assim doem e vai ao refluxo da mente o porque das dores, insensibilidades que se tornaram comuns. Não remexo com carne, pois destas todas estragam ao pó e cinza; tento apenas embalsamar para que sinta menos os pesares desse jogo.
Assim mesmo, desse jeito como pedra suporta as águas, ao leito, pois a cada batida da maré leva contigo algumas de suas pequenas poeiras.Vendo assim não apenas como um levar, mas como mudanças dessas tais formas.
Como o refluxo da maré leva pedras contigo, Ohhh... Refluxo da vida me levas também...
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