sábado, 9 de agosto de 2008

Pesares da vida

Minhas vistas doem, minha barriga cheia até parece uma procissão, daquelas que enchem as pernas de mentes ocas. Cabeça, costas, rins, joelhos, dos dedos aos olhares, assim doem e vai ao refluxo da mente o porque das dores, insensibilidades que se tornaram comuns. Não remexo com carne, pois destas todas estragam ao pó e cinza; tento apenas embalsamar para que sinta menos os pesares desse jogo.

Assim mesmo, desse jeito como pedra suporta as águas, ao leito, pois a cada batida da maré leva contigo algumas de suas pequenas poeiras.Vendo assim não apenas como um levar, mas como mudanças dessas tais formas.

Como o refluxo da maré leva pedras contigo, Ohhh... Refluxo da vida me levas também...

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